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terça-feira, 27 de abril de 2010

John Rawls

John Rawls, o mais conhecido e celebrado filósofo político norte-americano, falecido aos 81 anos, em 2002, é tido como o principal teórico da democracia liberal dos dias de hoje. O seu grande tratado jurídio-político A Teoria da Justiça, de 1971, o alinhou entre os grandes pensadores sociais do século 20. Um legítimo sucessor de uma linhagem ideológica que origina-se em Locke. Os temas que hoje provocam polêmica, tal como o sistema de cotas para os negros nas universidades e nos cargos públicos, deriva diretamente da concepção de sociedade justa estabelecida por Rawls.

Acede ao seguinte sítio: http://educaterra.terra.com.br/voltaire/cultura/2003/04/13/001.htm
Lê o que aí se diz e responde:

Quais são, para este filósofo americano, os dois pressupostos que devem fundamentar uma sociedade justa?
Os dois pressupostos que devem fundamentar uma sociedade justa são: a igualdade de oportunidade aberta a todos em condições de plena igualdade e os benefícios nela auferidos devem ser repassados preferencialmente aos membros menos privilegiados da sociedade, os worst off(socialmente desfavorecidos), satisfazendo as expectativas deles, porque justiça social é, antes de tudo, amparar os desvalidos. Para conseguir-se isso é preciso, todavia, que uma dupla operação ocorra. Os better off, os talentosos, os melhor dotados (por nascimento, herança ou dom), devem aceitar com benevolência em ver diminuir sua participação material (em bens, salários, lucros e status social), minimizadas em favor do outros, dos desassistidos. Esses, por sua vez, podem assim ampliar seus horizontes e suas esperanças em dias melhores, maximizando suas expectativas. Ou seja, a sociedade, através de bens, salários, lucros e status social dos mais privilegiados, ajuda os membros desfavorecidos satisfazendo as suas expectativas.

terça-feira, 16 de março de 2010

Origem e Justificação do Poder Político: teses dos filósofos políticos da Época Moderna

Vais fazer uma pequena biografia dos seguintes filósofos:

Thomas Hobbes ( 1588 - 1679)
Thomas Hobbes nasceu em Malmesbury a 5 de abril de 1588 e morreu em Hardwick Hall a 4de dezembro de 1679. Foi um matemático, teórico político, e filósofo inglês, autor de Leviatã em 1651 e Do cidadão em 1651. A sua ideia notável era o Estado de natureza, Contrato social, Soberania, Bellum omnia omnes.

John Locke (1632 - 1704)
John Locke nasceu a 29 de agosto de 1632 e morreu a 28 de outubro de 1704. Foi médico, filósofo inglês e ideólogo do liberalismo, é considerado o principal representante do empirismo britânico e um dos principais teóricos do contrato social. Tabula rasa; Lei natural; Direito à vida, liberdade e propriedade .

Jean Jacques Rousseau (1712 - 1778)
Jean-Jacques Rousseau nasceu em Genebra a 28 de Junho de 1712 e morreu em Ermenonville a 2 de Julho de 1778. Foi um filósofo suíço, escritor, teórico político e um compositor musical autodidata. Uma das figuras marcantes do Iluminismo francês, Rousseau é também um precursor do romantismo. Visão de total liberdade no estado de natureza do homem, Vontade geral, Educação centrada na criança, Amor-próprio, Soberania do Povo, Liberdade Positiva .

Estes filósofos procuram explicar a origem da sociedade politicamente organizada, sociedade civil, bem como o seu fundamento e justificação.

Agora vais explicar a seguinte frase:
Estes filósofos imaginaram a existência de um estado de natureza que teria antecedido o estado de sociedade civil, e explicaram a passagem de um a outro destes estados por uma espécie de contrato social.
Por natureza o Homem vive num estado animal que através da educação passou para o estado civil.

Procura, agora, identificar as concepções centrais de cada um deles, transcrevendo uma frase-chave que as caracterize.
Thomas Hobbes - Estado de natureza, Contrato social, Soberania, Bellum omnia omnes
John Locke - Tabula rasa; Lei natural; Direito à vida, liberdade e propriedade
Jean Jacques Rousseau - Visão de total liberdade no estado de natureza do homem, Vontade geral, Educação centrada na criança, Amor-próprio, Soberania do Povo, Liberdade Positiva

Estes pensadores, ao admitirem um estado de natureza, divergem de Aristóteles. Porquê?

quinta-feira, 11 de março de 2010

Responde (no teu blogue) a:

Quem foi:

Jeremy Bentham?
Jeremy Bentham nasceu a 15 de fevereiro de 1748 e morreu a 6 de junho de 1832. Foi um filósofo e jurista inglês. Juntamente com John Stuart Mill e James Mill, difundiu o utilitarismo, teoria ética que responde todas as questões acerca do que fazer, do que admirar e de como viver, em termos da maximização da utilidade e da felicidade.

John Stuart Mill?
John Stuart Mill nasceu em Londres a 20 de Maio de 1806 e morreu em Avinhão a 8 de Maio de 1873. Foi um filósofo e economista inglês, e um dos pensadores liberais mais influentes do século XIX. Foi um defensor do utilitarismo, a teoria ética proposta inicialmente por seu padrinho Jeremy Bentham.

Emanuel Kant?
Immanuel Kant nasceu em Königsberg a 22 de abril de 1724 e morreu em Königsberg a 12 de fevereiro de 1804. Foi um filósofo alemão, geralmente considerado como o último grande filósofo dos princípios da era moderna, indiscutivelmente um dos seus pensadores mais influentes.

Aristóteles?
Aristóteles (Estagira, Calcídica, 384 a.C. - 322 a.C.). Foi um filósofo grego, aluno de Platão e professor de Alexandre, o Grande, considerado um dos maiores pensadores de todos os tempos e criador do pensamento lógico.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

O Utilitarismo

Jeremy Bentham: Vê este vídeo




John Stuart Mill: Vê este vídeo

Ética consequencialista

A ética de Kant

Explica o sentido de:

Dever: É estar obrigado a fazer algo.

Deontologia: É a ciência dos deveres.

Obedecer à lei: É agir perante as regras da sociedade.

Máximas que orientam a conduta de cada pessoa: Faço qualquer coisa porque tenho que fazer.

Imperativo categórico: O imperativo categórico kantiano é o mesmo que moralidade, é agir de tal maneira que a máxima da tua vontade

A mentira pode alguma vez justificar-se eticamente?:Sim pode, quado é para fazer o bem. EX: salvar uma viva da guerra.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Portugal: referendo para a legalização da eutanásia

29/Jan/2009
Portugal: referendo para a legalização da eutanásia

A Associação Portuguesa de Bioética (APB) propôs no Porto a realização de um referendo nacional sobre a legalização da eutanásia.


. “Promover uma reflexão critica sobre a morte medicamente assistida na perspectiva ética, jurídica e social” é o objectivo do parecer que visa contribuir para um “debate plural na sociedade portuguesa”, disse Rui Nunes, presidente da APB


O especialista esclareceu que o parecer para o referendo trata, apenas, da eutanásia voluntária que consiste em “abreviar o momento da morte de alguém a seu pedido, firme e consciente, através da intervenção directa de um profissional de saúde”.


O especialista considera que houve uma evolução no plano sociológico e político, sendo esta a razão da proposta ser lançada agora. “Recebemos vários sinais por parte da sociedade para que o tema seja discutido na próxima legislatura”, precisou o presidente da APB, para quem é “eticamente inaceitável se o tema não fosse de consulta popular”.


“O combate à dor é uma das medidas que deve ser tomada, já que actualmente os médicos conseguem tratar a dor crónica em 100 por cento dos casos”, explicou o especialista. Para além desta medida, a Associação defende a aplicação generalizada do plano nacional de cuidados paliativos, o que “levaria a que muitos pedidos de eutanásia não desejada fossem ultrapassados”.


O apoio à família é outro dos pontos que a APB refere como competência do Estado para “dar condições às famílias para que estas possam acolher devidamente os idosos”.


A Holanda, onde a eutanásia voluntária e a assistência médica ao suicídio estão formalmente legalizados desde 2002, foi o primeiro país a legalizar esta prática.


Em 1997 também o Estado norte-amerciano do Oregon tornou legal no país a prática de eutanásia.


Em Espanha, um estudo realizado em Setembro concluiu que 79 por cento dos espanhóis são favoráveis à legalização da eutanásia, tendo o governo anunciado que ao longo da legislatura o código penal seria alterado de modo a permitir esta prática.


Estudos realizados recentemente na Holanda revelam uma evolução positiva no que diz respeito ao controlo da eutanásia voluntária, mas permanecem algumas dúvidas sobre outras decisões médicas em situações de fim de vida, como a sedação com morfina.

Fonte: Lusa


Reescreve as duas frases que se seguem, substituindo os termos "ética" e "eticamente" por palavras tuas.
1.
“Promover uma reflexão critica sobre a morte medicamente assistida na perspectiva ética, jurídica e social”

2.
é “eticamente inaceitável se o tema não fosse de consulta popular”